Geração de emprego perde força no país e cresce no RN

22 de setembro de 2016

Da Tribuna do Norte

O Rio Grande do Norte gerou 3.824 novos empregos em agosto, alcançando um crescimento de 18,79% no número, se comparado ao total atingido no mesmo período do ano passado. As contratações foram puxadas principalmente pela agropecuária e pela indústria de transformação. A construção civil, por sua vez, foi a área que mais demitiu no mês.
O ritmo do mercado de trabalho é apontado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego, e também foi positivo na região Nordeste. Já no Brasil, o saldo de contratações perdeu força. Foram gerados 101.425 empregos com carteira assinada, número 20,54% inferior ao alcançado em agosto de 2013.

Apesar disso, o resultado de agosto, para o país, ficou acima da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, de criação de 71.500 postos de trabalho, e acima também do intervalo das previsões, que iam de 60.000 a 94.500 vagas.


O ministro do Trabalho, Manoel Dias, reafirmou ontem a previsão do governo de chegar a 1 milhão de novos empregos em 2014. No acumulado do ano até agosto, houve criação líquida de 751.456 empregos formais. Dias afirmou acreditar que setembro e outubro serão meses de “resultados positivos”. “Nosso segundo semestre seguramente será melhor que o primeiro”, garantiu. “Todo o conjunto da economia está em recuperação e o emprego faz parte.”

Sobre a criação de 101.425 vagas em agosto, Dias disse que o governo já esperava “bom resultado”. “Havíamos dito que esperávamos melhoras; uns alegam que é otimismo, mas os números confirmam a melhora que prevíamos”, disse. “Atribuo reação do emprego ao crescimento da economia”, disse. O ministro acrescentou que é uma “tendência” o que ele considera recuperação do emprego em agosto.

Ele ainda disse que o resultado da indústria confirma que ela não está em recessão. Em agosto, a indústria fechou 4.111 vagas. Em julho, o setor havia fechado 15.392 vagas, pela série sem ajuste. “A economia está irrigada; não se gera 101 mil novos empregos por acaso”. “A campanha que se faz de que o Brasil está em recessão e quebrado cria insegurança na população”, apontou. “Apesar de toda a campanha de tentar criar imagem de que Brasil está quebrado, criamos 100 mil empregos”, defendeu.

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