ASFARN REALIZA REUNIÃO COM ASSOCIADOS DO PLANO DE SAÚDE AMIL

22 de setembro de 2016

 

Na manhã de hoje (30), no auditório do Sindifern, a diretoria da Asfarn reuniu-se com os associados que possuem plano de saúde Amil. O objetivo do encontro foi discutir o aditivo anual das mensalidades, repassado pela operadora, ainda em 2014, considerado pela Asfarn, abusivo.

“Consideramos que o aumento aplicado pela Amil foi extremamente abusivo, por isso, anteriormente sentamos com um representante da operadora na tentativa de negociar para que o associado não sofresse com mensalidades de valores tão elevados”, explica o presidente da Asfarn, José Ribamar Pinto Damasceno.

Contudo, o reajuste referente a 2014, que vem sendo aplicado desde outubro do último ano, ficou estipulado em 12,37%, percentual superior ao indicado pela Agência Nacional de Saúde-ANS de 9,65%; e ainda, maior do que o índice da inflação do ano.

Na reunião foi discutido também que aos inadimplentes do plano, serão oferecidas todas as possibilidades para quitação das dívidas, porém, após esgotamento das tentativas, os mesmos serão excluídos do plano de saúde. “Não queremos nem ficamos satisfeitos em excluir ninguém de um plano de saúde, por isso não mediremos esforços para negociar as dívidas e fazer com que nossos associados continuem tendo os benefícios relacionados ao plano, estamos de portas abertas para sentar com cada um e resolver as questões pendentes”, reforça o presidente da Asfarn.

Outro ponto relevante levantado na reunião foi a suspensão por parte da Amil em relação ao percentual de 5% que era repassado à Asfarn, proveniente de desconto no montante das mensalidades, e que era, por parte da Asfarn, utilizado para administração do plano de saúde. De maneira inesperada, a Amil cortou o repasse deixando a Associação sem condições de cobrir os custos administrativos. Ficou acordado, então, que esses 5% seriam inseridos nas mensalidades dos associados.

“O valor que representava esses 5% de repasse era usado para que conseguíssemos pagar os 3% cobrado pela Secretaria de Tributação para que as mensalidades fossem cobradas diretamente no contra-cheque; e ainda, para cobrir os demais encargos administrativos, taxas do banco e cobrança de boleto para quem não pagava junto ao contra-cheque”, pontua Damasceno.

Diante disso, a Asfarn decidiu entrar judicialmente contra a Amil para que essa suspensão fosse revista e o repasse retomado.

AINDA SOBRE OS PLANOS DE SAÚDE

A Unimed é o outro plano de saúde oferecido pela Asfarn aos seus associados, e que enfrenta dificuldade também por decorrência do alto índice de inadimplência. E assim como no caso da Amil, os associados Unimed também estão sendo procurados pela diretoria da Associação para negociação de suas dívidas, com sucesso em alguns casos.

 

O trabalho para sanar os prejuízos causados pelas inadimplências continua em ritmo firme nos dois planos de saúde. 

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